a “utopia” poética na lírica final de Jorge de Lima
Por: Luciano Marcos Dias Cavalcanti
É recorrente em Invenção de Orfeu o diálogo que o poeta empreende com a poética clássica, através das referências a Dante (A Divina Comédia), Virgílio (A Eneida), Camões (Os Lusíadas) e Milton (O Paraíso Perdido) como também à poesia moderna, Lautréamont (Os Cantos de Maldoror), Rimbaud (O Barco Bêbado), Eliot (A Terra Desolada), Pound (Cantos), etc.. Com esse livro, o poeta pretende realizar seu projeto mais corajoso: criar uma “biografia épico-lírica” e interpretar as dores coletivas. Nele, combinam-se, em dez cantos, formas poéticas múltiplas, mundo particular e místico, distribuídos por temas, subtemas e motivos, num verdadeiro rio metafórico.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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