Por: Luiz D. Lago
Numa narrativa sem interrupções acompanhamos a noite de um homem ao cruzar a cidade de São Paulo, do sul para o norte. Ele tem um mapa, uma carta e uma alma atormentada. E precisa resolver tudo, nessa noite. "...do lado do corpo havia um canivete pequeno,
antigo, mas que foi o suficiente pra fazer o estrago,
seus cabelos brancos e ainda densos abriram-se por
sobre o sangue,
os olhos abertos miravam o teto e seu rosto parecia
tragicamente em paz, se dá pra dizer assim de um
quadro como aquele,
perguntaram-me coisas sobre ele, expliquei que não
o conhecia além daquela noite e fui saindo,...".
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