Por: VALMIR ZANELATO
E eu voei alto, muito além do meu consciente
Desapercebido das minhas curtas e frágeis asas
Consegui alçar voos, ir além dos horizontes
Num ingênuo e incessante vasculhar
Aspirando a todos os exalares a mim exposto
Com meus passos trôpegos e vacilantes
Atraído por luzes de, ao longe, horizontes
Misto de vento, ar, tempestade, frio e calor
Deixei-me ir nesta aurora do meu despertar
Curtas eram as asas, e longo este voar
Da incauta ave que a tão pouco em seu ninar
Deixara o seu ninho de passarinho, o seio do lar
Ao cedo receber seu dom, o de sonhar
Igual ao de todos, que de graça viera
Como costumeiramente chega, todas as primaveras
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