Por: José Geraldo Mion Oliveira

Aproximo-me do auge de minha maturidade e fico mais chato, mais exigente, mais seletivo! Não quero estar perto de quem não compartilha, de quem não se permite o aprendizado.

Começo a ver mediocridade nalgumas pessoas, inverdades noutras. Permissivismo e oportunismo me causam náuseas! Gente insana e vazia, nojo! Não comungo com mesquinharia e falsidade. Estou farto disso! Não quero este tipo de relacionamento porque isso me angustia, me consome e me definha. Quero mais, quero muito mais. Quero alçar voos, a começar, pelo da renovação!

Atravessei o deserto, estive recolhido à nublada e fria solidão de esperançosos dias sem luz, aceitando, na minha quietude, o desafio do processo de renovo, da transformação, ainda que doloroso. Depenei-me de meu egoísmo, desnudei-me de mim mesmo, joguei por terra (por um ideal) minha infância, desprendi-me de minha adolescência e minha juventude também já partiu.