Por: Acir Caiana
Mais do que qualquer declaração de companheirismo,
traz à tona o amor maduro e os seus conflitos.
Aborda o ódio e a ira nascidos do descaso, na esperança de que o cultivo dos sentimentos possa atropelar o acaso.
Evolui através dos questionamentos, apresentando respostas às entrelinhas trazidas pela vida.
Respeita a presença alheia, livre da rejeição e do orgulho que afligem a alma.
É vergonhosamente arrogante em suas idas e vindas, brigas e reencontros.
Traz episódios de agradecimentos e de cobranças,
de devaneios e de novas esperanças.
Pede licença para a reconstrução das idealizações,
passando por noites de paz e de guerra, na cama ou em terra.
Toca a angústia através da solidão e da saudade.
Poetiza o convívio, clareando discussões e liberdades.
Questiona o amor ausente e a paixão.
E, ainda assim, fala com o coração.
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