Relação entre os significados por detrás das relações formais do pensamento.
Como professor de Física verificamos que toda observação experimental envolve uma certa dificuldade que se caracteriza pela escolha dos dados relevantes contidos num fenômeno e que são importantes para explicá-lo. Os primeiros significados são constituídos através dos predicados (características relacionadas à forma, cor, tamanho, etc.) atribuídos aos objetos e as próprias ações materiais executadas sobre eles. Esses predicados são subjetivos e atendem a uma necessidade inicialmente figural. As características figurativas dessas primeiras construções não possibilitam a diferenciação objetiva de elementos essenciais num fenômeno, pois elas constituem um todo indiferenciado, globalizado pela ausência de comparações métricas, ausência de retroações e antecipações das ações, etc. Essa figuratividade, no entanto, se constitui no primeiro dado que será transformado pelos mecanismos cognitivos num segundo momento.
Foi a partir desse desconforto cognitivo, criado pela falta de compreensão das relações entre os significados e do desconhecimento do modo como se constituem as “deformações” cognitivas operadas pelos mecanismos perceptivos, que nos propomos realizar uma reflexão sobre as relações entre a constituição do conhecimento orientada pelos mecanismos da razão e a constituição dos significados a partir dos estados perceptivos.
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01/03, 19:37 h
Eider |
Doca,
Parabéns pelo brilhante livro.
Abç.
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