Por: Rolf Rhenius
Será que todas as nossas mortes e renascimentos não nos aliviam das culpas? Talvez porque jamais nos perdoemos.
Fim de 1948. Charlotte depara-se com o espírito do grande amor quando ainda vivia na Alemanha. A cruel Alemanha nazi de antes da 2ª Guerra. O que aconteceu, os desencontros, os rumos das correntezas, deixaram um sabor amargo e um sentimento de culpa para os quais parecia não haver alívio.
Mas há libertação no pedido que o espírito lhe faz. Para isso Charlotte tem que reencontrar as lembranças e as emoções de um passado encerrado em seu íntimo.
A lembranças da Berlim frenética, criativa e politicamente tumultuada dos anos 20 e 30, revela uma cidade que estava se tornando o centro das tensões que a Europa vinha acumulando desde o século XIX.
Enquanto o humanismo do expressionismo se choca com a bestialidade da ditadura nazi, o amor encontra sua própria dimensão, mas tem seu movimento e destino alterado pela correnteza da época. E tem seu enredo estendido por anos além do seu aparente fim.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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