ilustrações rebeldes, poemas conspiracionais e nobreza de espírito
Por: Mauricio Duarte
Em muitos sentidos, esse livro é uma armadilha. Prá mim
que escrevo e para você, leitor que o lê. Na verdade, poderia tecer
elucubrações mil em torno deste temário, de modo a engabelar e
enredar o leitor(a) desavisado em uma teia de situações-limite nas
quais ele nada concluiria ao final da publicação, mas ao longo dela,
estaria convencido da minha habilidade em criar poesia e imagem - e
de boa qualidade - o que só elevaria meu ego às alturas, fato que, com
uma rápida olhada em qualquer livro religioso, o leitor estaria
convencido que não ajudaria em nada, nem a mim nem aos desígnios
do Senhor.
Embora minha intenção seja a de alcançar a excelência
artística – como não poderia deixar de sê-lo – viso outra possibilidade
que me acena do modo de uma moça no portão que espera o
namorado. A saber, a obtenção da atenção total do leitor(a) para a
seguinte questão:
Em que nível podemos ser mais do que esperam de nós? Até que
ponto, (mensurar não é fazer ciência, não a ciência esotérica gnóstica)
conspirar não é (definições, definições... prá que servem?...)
colaborar? Qual o critério para avaliar minha gratitude com a vida?
Felicidade, diversão, cultura, … dinheiro? Por que não?
Embarque nessa jornada imagística e poética!
Harmonize!
Divyam Anuragi (Mauricio Duarte)
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