Por: Jorge Carlos de Oliveira

A Tribo sem Pajé é uma ficção, retratando a trajetória de Carlos, um consultor de Recursos Humanos que se vê numa tribo, tendo que conviver com uma cultura diferente da sua, além das dificuldades da língua e divergências de hábitos e concepções de convivência social; fala, também, da reação da tribo à chegada desse homem branco, vindo de uma terra distante, com comportamentos estranhos e propósitos desconhecidos.

Até que ponto o consultor conseguirá mudar a cultura daquele povo, mostrando as vantagens que os indígenas teriam, aderindo ao processo de mudança para um padrão civilizado, tornando possível a aproximação daquela tribo com seu povo? O consultor poderá usar todo seu conhecimento e criatividade para ajudar aquela comunidade a ter melhor qualidade de vida? Por outro lado, até que ponto a tribo não o submeterá às suas regras de convivência, pondo em risco a sua sobrevivência naquele ambiente hostil?

Mesmo sendo uma ficção, esta história pretende, também, estimular a reflexão sobre o uso da criatividade e inovação como ferramentas de mudança social, os conflitos gerados pela disputa de poder estabelecida entre a concepção de civilização do homem branco e a da tribo. Como se dará a relação de forças entre dominado e dominador?