Somos capazes de compreender e aceitar as dimensões de existência no vasto Cosmos?
Por: Neuza Costa Leite de Almeida
O livro A VEREDA ENTRE EUCALIPTOS é uma narrativa que toma forma de romance/fantasia/ficção científica e conta a história de misterioso desaparecimento acontecido diante dos olhos incrédulos das pessoas ao redor.
Ao ler as primeiras linhas deste romance, o leitor pode pensar de imediato, que a estória se encaminha para o ambiente de trama policial, para em seguida, descobrir sua realidade bem diversa. Pode ainda, ter a impressão de que tudo não passa de um sonho. A verdade, porém, se desponta com outra roupagem.
Para essa percepção, os parâmetros emergem de uma análise filosófica/psicológica precisa e sutil através das palavras dos personagens. Entre algumas peculiaridades na concepção de vida onde se desenrola a estória, o amor se destaca, numa perspectiva curiosa: lá, ele se mostra – mais amplo, mais forte, mais profundo e paradoxalmente, suave.
Apesar da perfeita harmonia existente na dimensão vivida pela personagem, havia escolhas a serem feitas e decisões vitais a serem tomadas. Esse seu conflito interno traz muita reflexão – dela e do próprio leitor.
Com a largueza da percepção adquirida, sua visão se expande ao ponto de quase alcançar o que parece ser um verdadeiro conceito universal de Vida e Amor; uma alternativa de esperança para nosso mundo distópico e materialista de hoje.
A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada. Albert Einstein
A verdade só pode ser dita nas malhas da ficção. Jacques Lacan
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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