A Quimbanda no Renascer da Magia
Por: Fernando Liguori
Ganga nasceu como uma coleção de postagens realizadas em Rede Social sobre a Quimbanda, criando vez ou outra, pontes entre a feitiçaria tradicional brasileira, o hermetismo tradicional, a magia cerimonial, as culturas arcaicas da magia e os cultos de mistérios. Esse conjunto de opúsculos meditativos, portanto, é uma continuação do projeto iniciado no segundo volume do DAEMONIUM: o papel da Quimbanda no atual renascer da magia dos grimórios.
A intenção ao organizar esse projeto foi que ele se parecesse o máximo possível com um diário de reflexões mágico-iniciáticas. Para enriquecê-lo, adicionei alguns ensaios que não entraram no DAEMONIUM (Vol. II) por algum motivo.
A palavra ganga é aportuguesada e deriva de um termo multilinguístico da cultura banto, nganga, conec-tado a ideia de poder sobrenatural, i.e. mágico, utilizado para designar o feiticeiro que trabalha com espíritos ancestrais ou tutelares (familiares), o técnico ritualista e curador (agente de equilíbrio social). No Brasil o termo ganga também é utilizado para designar hora o Exu de Quimbanda, hora seu fundamento, quer dizer, seu corpo físico ou assentamento.
O motivo pelo qual escolhi este termo não é apenas homenagear os Gangas da Quimbanda, mas dar continu-idade ao estudo da formula mágica do espírito tutelar e sua importância na tradição da magia, que iniciamos no primeiro volume do DAEMONIUM. Essa obra, portanto, pode ser considerada um apêndice do segundo volume do DAEMONIUM.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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