Cidades: o livro

Por: Matteo Vinicius Alves Recinella

3º Edição da série LPCS: os livros, Livros Performáticos de Crítica Semiótica.

Nessa 3ª Edição da série de livros performáticos de crítica da semiótica há uma nova, novíssima, inovadora, sem precedentes, novidade: a movimentação acelerada ao ritmo de seus dedos. Cidade no primeiro quarto do século. 2023, ano do futuro, quantas cidades existem mesmo?

A cidade requer atenção aos detalhes.

Antes de comprar qualquer coisa é um bom ler as linhas extras de descrição, ou até, quem sabe... as entrelinhas.

Em que cidade você vive? Será que você poderia viver na cidade desse livro? Mas espere, esse livro tem alguma cidade dentro? Na verdade... esse livro tem algo dentro? Algum texto sequer?

Não recomendo comprar antes de ler a descrição, afinal na cidade precisamos ficar atentos com que damos atenção, ainda mais nossa suada grana.

Abra as páginas iniciais gratuitamente e carregue algumas páginas do livro, depois que elas estiverem mais legíveis na transição entre as páginas, vá passando com uma certa frequência cada página... veja o que acontece.

Imagine então em uma cidade digital? Uou! Que loucura... o que estamos fazendo aqui nessa cidade? Isso poderia ser uma cidade? Uma cidade circuitos? Uma cidade palavras?

Ler ou não ler esse livro, se é que isso pode se dizer um livro.. o que você acha, acha que é um livro? Uma das questões se trata justamente disso, antes era só terra, agora é cidade, antes era conteúdo, agora é produção de conteúdo... rsrs, isso tem haver? Quem vai julgar? Você? O MEC? O número do ISBN ou DOI? O que vai oficializar isso como um livro ou não-livro?

A cidade é uma loucura.

Configurei para ganhar exatamente 0,02 centavos para cada venda desse livro, isso é um livro? Você acha que isso é um livro? Eis a questão na nossa cidade cibernética. O que é o que? Bom, em todo caso, o preço é o preço padrão do Clube dos Autores para custear essa proeza. Uma sensibilização numa cidade. Mas que cidade?

A cidade cibernética?

Hmm...

Sem palavras.