Por: PITTER LUCENA
No coração do Acre, onde a floresta se mistura com a cidadezinha tranquila, nasceu um livro que é mais que livro. É uma janela aberta para o passado, um atalho para as memórias que todo mundo gosta de ouvir. Chama-se "Historiografia e outros causos
acreanos", mas a gente pode chamar de "Causos e Memórias: Histórias que Falam do Acre", porque é isso que ele faz, fala das histórias que são a alma do lugar.
Aí você pode perguntar: "Mas o que é isso de 'historiografia'? Tá complicado demais!". Calma lá! Deixa eu te explicar na nossa língua, bem do jeito acreano.
Historiografia é só um jeito chique de dizer "contar a história". E é isso que esse livro faz, só que não é do jeito chato que a gente aprende na escola, com datas e nomes difíceis de lembrar. É um jeito coloquial, como se o autor lá tivesse sentado na varanda e puxado uma conversa animada.
O autor desse livro é um acreano da gema, do pé rachado, que conhece cada canto da cidadezinha de Rio Branco e tem uma memória que parece um baú cheio de lembranças. Ele escreve do jeito que a gente conversa na feira, na calçada de casa ou naquelas noites estreladas em que a prosa vai longe. Não é difícil entender o que ele conta, porque parece que tá ali do lado, sussurrando as histórias no nosso ouvido.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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