Quarentenado

Por: Estêvão Zizzi

Caro leitor, adentre este prefácio como quem se aventura por entre as sombras de um mundo mergulhado na incerteza, onde a tragédia e o humor se entrelaçam em uma dança sinistra. Neste relato sobre a era da pandemia, onde os dias se arrastam como se cada hora fosse uma eternidade e as notícias se transformam em um espetáculo de horrores transmitido diariamente, convido-o a explorar os recantos sombrios e os momentos de luz em meio ao caos.

Testemunhe conosco a saga da quarentena, um conto de solidão compartilhada e isolamento social, onde as máscaras se tornam nossas novas máscaras sociais e o álcool em gel é mais valioso do que ouro. Em meio às medidas de distanciamento físico, descubra a ironia de como, mesmo estando mais conectados virtualmente, nos sentimos mais distantes do que nunca.

Ah, a pandemia, esse período surreal onde até mesmo o ato simples de sair para comprar pão se transforma em uma aventura digna de filme de ficção científica. Prepare-se para uma montanha-russa emocional, onde o riso muitas vezes se mistura às lágrimas, e a esperança luta para florescer em meio ao desespero. Bem-vindo à tragédia cômica que é viver durante uma pandemia - um capítulo na história da humanidade onde a resiliência é posta à prova, e o absurdo da vida cotidiana se torna mais evidente do que nunca.