Por: MAURÍCIO RAMONNDO
Eis, então, um livro de poesia caminheiro errante, que ressoa como uma jornada em um reino controverso ansiante, cujo horizonte se redesenha além do poeta, como uma estratégia de escutar o murmúrio das coisas miúdas e, por vezes, desimportantes, como se fosse um convite a recomposição da nossa conexão com o mundo numa rede de influências que almeja dissolver o isolamento do eu, o cansaço, o vazio e a desilusão que, ainda assim, encontram espaço para se expressar no tecido dos textos.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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