Por: João Paulo Lopes Soares

Numa noite enigmática, sob o véu de um céu estrelado, um grupo de almas errantes se encontra, por obra do destino ou mero acaso, nas sombras acolhedoras de um bar antigo, cujas paredes já ouviram mais segredos do que se pode contar. À primeira vista, nada além de estranhos compartilhando o mesmo refúgio contra a solidão da noite, mas o destino, sempre astuto em seus desígnios, tinha planos mais profundos para esses viajantes do tempo.

À medida que o vinho fluía e as línguas se soltavam, histórias começavam a ser tecidas, cada uma trazendo à luz não só a essência de sua alma, mas também sombras de um passado que se entrelaçava de maneira misteriosa e inesperada. O que começou como meras conversas de bar, transmutou-se em confissões de vidas marcadas por coincidências impossíveis de serem ignoradas.

Como fios de uma teia meticulosamente entrelaçada pelo destino, as histórias desses desconhecidos começavam a revelar um panorama sombrio, um crime enterrado pelo tempo, mas que jamais encontrou o esquecimento nas páginas da justiça. Eles, sem saber, estavam unidos não apenas pela casualidade de um encontro fortuito, mas por laços invisíveis forjados por um segredo macabro, um mistério que clamava por resolução.

Em meio a revelações e descobertas, o grupo se vê enredado numa trama de suspense e mistério, onde cada membro detém uma peça do quebra-cabeça, um fragmento de verdade capaz de desvendar o enigma de um crime esquecido, mas que deixou cicatrizes invisíveis em suas almas e na teia do destino que os uniu.

"O destino em meu olhar" é uma ode ao poder do acaso e à inevitabilidade do destino, um suspense que se desenrola em camadas, revelando que, por vezes, os maiores mistérios residem não nos atos macabros que cometemos ou testemunhamos, mas na profunda conexão que compartilhamos com estranhos, na realização de que, sob o véu da noite e as máscaras que usamos, somos todos partes de uma história maior, entrelaçados pelo destino, aguardando que a verdade venha à luz.