Entre a realidade e a imagem do poder
Este trabalho biográfico apresenta o retrato moral, físico e político de três soberanas e um quadro da época e do ambiente medieval.No século VI, Justiniano, o futuro Imperador de Constantinopla, casou-se com uma jovem prostituta, Teodora, coroando-a depois como imperatriz, a despeito também de sua crença monofisista. Ao abordar a vida dessa mulher excepcional, corajosa, inescrupulosa e dominada pela impiedade, a autora levanta problemas fundamentais e o lado suntuoso do mundo bizantino, um mundo em plena transição, onde se mesclam a herança da tradição romana e o esplendor do oriente.
Seis séculos depois, na Península Ibérica, em 1109 a morte de Alfonso VI, rei de Castela e Aragão, colocou no trono sua filha Urraca e logo depois Teresa (ou Tareja), a filha bastarda, se fez rainha do território que lhe coube como herança, o Condado Portucalense que se tornou Portugal. As rainhas ibéricas marcaram presença tanto pelo comportamento como esposas, ou amantes, como pelas atividades políticas. Lutaram entre si, contra os maridos, contra o papa, e até contra os filhos herdeiros, respectivamente, para se manterem coroadas; lascivas e impenitentes, ambas mereceram de seus críticos as mais calorosas condenações, quando na verdade elas estavam seguindo o que se permitia a uma rainha da Alta Idade Média.
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