nada há que seja novo debaixo do sol

Por: Valdionor A. Azevedo

A Bíblia é o livro mais conhecido e respeitado na história da humanidade, conferido todos recordes, do mais vendido ao menos lido, gerando um enorme paradoxo. Quando muito, lemos pouco e muito não compreendemos, o entendimento parece sempre necessitar de um intérprete, justamente neste processo somos levados ao aprendizado errôneo, tendencioso à interesses próprios. Outra grande polêmica é sua forma de leitura, literal ou espiritual?

Manuscritos antigos deteriorados, linguagem quase extinta, (hebraico) a criação de regras para sua tradução, haja vista que nesse idioma nem existia as vogais, a escolha dos textos considerados sagrados, (cânon bíblico) distantes pela linha do tempo e próximos aos moldes do nosso congresso nacional, jogo de interesses e intrigas partidárias.

O autor percorre o caminho do livro, (Bíblia) da primeira escrita em tabuas, leis Mosaicas, o trajeto das tribos judaicas, do deserto ao reconhecimento da ONU como um estado da palestina, uma abordagem de seus costumes e leis, quais herdamos e fazem parte do nosso dia-a-dia, dentro e fora do sistema religioso. Do evangelho de Jesus, “Teologia de Paulo” à atual “Teologia da Prosperidade”.

Somente conhecendo melhor a história, vamos compreender fatos atuais, e veremos que “nada há de novo embaixo do sol” tudo já aconteceu , esta acontecendo e acontecerá, mudam-se os personagens, mas a fórmula e a intenção são semelhantes, política, financeira e poder. Enfim, uma obra de muita pesquisa, aumentando e enriquecendo nosso conhecimento geral, pois a leitura de “Passando a limpo” não é sugerida somente a religiosos.