Por: Augusto José Chiavegato

A princípio, chamei-as Crônicas do Reino de Deus. Amigo Loreti sugeriu Crônicas do Reino. Mas. no fundo, não estava satisfeito. Jesus revolucionara as ambições humanas que o aguardavam rei: meu reino não é deste mundo. Pilatos na cruz escreveu que ele era o rei dos judeus, puseram-no coroa de espinhos, manto de púrpura e cetro de um caniço, dele zombavam. Jesus não gostava de chamá-lo como rei. Quando a Igreja saiu das catacumbas, cristãos disseram: deixam pra nós, estar na hora de sentar ao lado do rei do mundo, no trono de ouro e das catedrais mais ricas que o templo de Jerusalém. Minhas crônicas, tudo o que aqui escrevo, longe se cheiram a palácios, a catedrais. Quero retratar o rosto do meu Deus fraco, pequeno, servo, aniquilado por amor. Minha Igreja não tem templos. Ao nascer Jesus, Deus virou homem, armou sua tenda e mora em meio a nós. No coração de cada um que ama.

Somos NELE e amamos, não explico este título, ao o lendo, acho que vão encontrar.