no Projeto Pedagógico de Luís António Verney
Diferentemente do que acontece com algumas dissertações sobre história da ciência, este texto não pretende recombinar temas já esgotados, nem reconstruir informação supostamente nova com fontes não acessíveis. Pelo contrário, Daniel de Oliveira escolhe um autor que (apesar de ter sido estudado em numerosas obras) não provocou uma investigação crítica tão ampla como outros pensadores de sua época. Para tanto, utiliza fontes que podem ser honestamente analisadas, que fundamentam seus argumentos e servem de conhecimento novo ao leitor.
Através da prosa amena, mas rigorosa, Oliveira mostra a importância de um teólogo que, lutando com as brumas de sua formação, conseguiu entender pelo menos parte da relevância da nova física para a incubação de um pensamento rigoroso, justificado, verificável, num campo onde, até esse momento, a “ciência” era apenas um conjunto de dados avulsos e crípticos.
Do prefácio de Carlos Alberto Lungarzo
(escritor, professor aposentado do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas - UNICAMP e membro da Anistia Internacional dos EUA)
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