Uma ficção haurida da realidade

Por: SÉRGIO BATISTA BAH

Esta obra ”OS MAGALHÃES” não se trata de um livro sobre a história da família do heróico navegante, desbravador português, Fernão de Magalhães, que realizou a primeira viajem de circunavegação em torno das Américas. E nem tão pouco diz respeito ao Estreito da Magalhães, ao norte da terra do fogo, no sul das Américas. Mas trata-se de um livro de “reminiscências” da minha família paterna, ainda que esta se apresente envolta por uma bruma de mistérios, elementos alegóricos e ficcionais, inspirados no imaginário popular, que sempre nos suscita a esperançosa idéia de eternidade da vida após a morte, mas também nos fala sobre a infinitude do tempo, ou ainda sobre como as lembranças impregnam a nossa memória, com recordações sempre indeléveis. É também um livro seccionado em vários contos fictícios, criados a partir de casos estampados como pano de fundo, para um enredo segmentado em retalhos históricos, que trazem a tona o passado de minha família paterna.