Por: Silvio Pélico
O romance começa e termina com o cantor ao lado de sua esposa num quarto de hospital, em São Paulo: lugar onde estiveram por vinte e cinco dias. Ali, isolado, talvez o cantor tenha vivido os momentos mais angustiantes de sua vida. Lugar onde sofreu, sonhou, às vezes sorriu e também amou. E amou como poucos na vida foram capazes de amar. Como dizia o poeta Jorge Luis Borges:
"... O mais pródigo amor lhe foi outorgado,
o amor que não espera ser amado."
Neste romance, a narrativa é marcada pela "dança do tempo; ou seja, está sujeita a avanços e recuos. Para facilitar o entendimento, todas as vezes em que a narrativa volta ao quarto do hospital o verbo vem para o presente.
Ainda, no tocante à diagramação, os avanços e recuos são sinalizados por um duplo espaço entre os parágrafos.
Silvio Pélico
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06/02, 13:46 h
Nair Bezerra de Lima |
O livro é maravilhoso. Durante a leitura, por várias vezes, fiquei emocionada
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