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A INDÚSTRIA CULTURAL & A CRIAÇÃO DO MITO DO PRÍNCIPE ENCANTADO

Por: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA

As sociedades do capital, a partir do desenvolvimento da Indústria Cultural, criaram dois tipos padronizados e/ou ideais de homens e mulheres, na maioria das vezes paradoxais em si mesmos, tais como, por exemplo:

1- Homens que, ao mesmo tempo, são ricos, inteligentes, musculosos, elegantes, fiéis às suas amadas, carinhosos e ditos pais de família, ou seja, as representações fictícias de ditos príncipes encantados;

2- Mulheres que, ao mesmo tempo, são ditas do tipo de família, comportadas, fiéis, donas de casa, mães exemplares e, na mesma via, também escravas sexuais, gostosas, sex, sedutoras, etc.

Como se vê, esses dois ideais ditos perfeitos de homens e mulheres são paradoxais e, portanto, com raríssimas exceções, não existem no mundo real. No mundo concreto, fora da ficção, os homens ditos ricos (estereótipos de príncipes encantados); belos, musculosos, elegantes, etc., com raras exceções, não estão em busca de uma só mulher para relacionamento, mas de várias, usando-as como objetos ou produtos descartáveis; e, nesse sentido, não estão também procurando serem pais de família, etc. Isto é, os homens, nessas condições, quase sempre, não pensam em se relacionar com uma só mulher: eles, na maioria das vezes, são apenas por muitas mulheres “amados” e/ou idealizados como solução dita ideal para as suas vidas.

Do outro lado, do feminino, dá-se o mesmo:

“Muitas mulheres que procuram, a todo custo – fazendo plásticas, aulas intensas de academia, colocando próteses de silicone, etc. –, investir maciçamente na busca da beleza, tentando-se, assim, entrarem no dito padrão de beleza, não o fazem para poderem se relacionar com um só parceiro, mas para serem “amadas” e/ou desejadas por vários (a).”

Além de utilizarmos os estudos de Theodor Adorno sobre a Indústria Cultural, abordaremos essas problemáticas também por meio da compreensão do modo como homens e mulheres têm sido historicamente endoculturados partindo de uma perspectiva e análise filosoficamente críticas, dentro dos planos sociológico e antropológico, ou seja, envolvendo-se os processos fragmentados e/ou fragmentários ideológicos de socialização (Donald Levine) sistematizados nas sociedades ocidentais capitalistas pós-modernas.

O autor

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Impresso
R$ 56,70

Tema: Ciências Humanas E Sociais, Família E Relacionamentos, Filosofia, Antropologia, Ocidental Palavras-chave: alienação, consumismo, cultura, ditadura, escola, globalização, homem, ideologia, indústria, mercantilismo, mulher, obsolescência-programada, padronização, pós-neoliberalismo, relacionamentos

Características

Número de páginas: 132
Edição: 1(2014)
Formato: A5 148x210
ISBN: 9781497326002
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




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