O outono desmonta a árvore do verão
A ambivalência entre os sentimentos e a efemeridade das estações do ano. O encontro de “eus” existentes na queda, na sobrevivência, no renascimento e juventude. Na consumação da vida como inteira e como única. É preciso viver e morrer e morrer e viver inúmeras vezes, ou até eternamente para que nenhum canto escondido nas nossas vísceras seja esquecido, tomado e saqueado pelo anacrônico. A vida segue como a água do rio, de leste a oeste, sem controle, sem dominação. Apenas correndo, rumo ao delta na entrega às ondas do mar. Ou, rumo a uma nova possibilidade, forma e concepção, retornando à sua nascente. A água sempre move, e invade e muda...
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