Por: Enio Ferreira de Macêdo

Têmis não se conformara com a morte de seu pai, vítima de latrocínio. A pena imposta pelo Estado ao criminoso, ela considerou branda e incapaz de recuperá-lo para que fosse reinserido ao convívio social.

Assim, convicta de que deveria intervir na vida do bandido que derrubou todos os seus sonhos de adolescente, bem como, o de sua família, ela arquitetou um plano para quando ele saísse da prisão.

Pouco mais de dez anos do latrocínio e o perpetrador já se veria livre. Foi então que Têmis entrou em ação. No primeiro momento da liberdade dele.

Nesta ficção dramática vislumbra-se "um pouquinho" do enorme e sofrível viver das pessoas traumatizadas por violências que lhes chegam gratuitamente. Na trama desenvolvida o autor conduz o leitor a refletir, através da principal personagem, Têmis, sobre se o melhor caminho da vingança é fazer justiça com as próprias mãos.

Uma narrativa envolvente, de emoções fortes e de um final surpreendente. Daquelas que, quando iniciada a leitura, se deseja avidamente chegar ao seu desfecho.