Por: José Marcelo Perbone

O Paciente do Dr. Jonh Spull (a personagem central deste Romance, vivida por Ângel) tenta levar uma vida normal. Ocorre que ele possui uma doença que, para os médicos, é incurável.

Desde a infância até a vida adulta, vive em um ambiente incerto pois seu pai, o Sr. Angelloni, sofre do mesmo mal. Ângel, então, herda a mesma doença.

O Sr. Angelloni se esforça ao máximo para cumprir o seu papel de chefe de família, mas com a saúde debilitada acaba afastando-se por várias vezes do trabalho.

Os médicos e a família, depois de tantas idas e vindas em relação ao trabalho, decidem que o melhor seria aposentá-lo. Ele concorda diante da flagrante instabilidade que o seu problema provocava na vida familiar e profissional.

Os rendimentos que o pai de Ângel recebia da Previdência Italiana como benefício eram insuficientes para sanar as despesas da casa e, principalmente, para o custeio dos seus medicamentos.

Diante de tal situação, o Sr. Angelloni se vê obrigado a fazer “bicos” para reforçar o orçamento doméstico.

A doença emocional da qual ambos sofrem deixa nebulosa a atmosfera daquela casa. É nesse momento que Dona Carmela Angelloni, além de ter que educar os filhos e cuidar do lar, começa a trabalhar como diarista para também ajudar no orçamento da casa.

A família de Ângel é numerosa. Ele tem três irmãos e nenhum destes, em relação à grave doença, recebera a herança genética do pai.

Ângel nasceu na Itália, cresceu na Ilha de Creta, Grécia. Sua juventude e vida adulta se deram nos Estados Unidos da América.

Apesar da grande cruz que carregavam,a família Angelloni era unida e todos permaneciam com o mesmo sonho: serem bem-sucedidos.