Por: Walter José Ferreira Galvão

Desde os primórdios o homem necessariamente adaptava seus edifícios ao clima onde estava inserido, ora para prover condições básicas de sobrevivência em contextos climáticos incompatíveis à existência humana, ora para transformar os ambientes interiores em espaços agradáveis para a permanência das pessoas. Igualmente é antigo o uso dos preceitos da acústica em templos religiosos e teatros gregos e romanos, bem como o emprego do fogo como recurso alternativo de iluminação prolongando as atividades para além do pôr-do-sol.

Com o crescimento e desenvolvimento das cidades ocorrido a partir da revolução industrial ocorrida no final do século XVIII multiplicaram-se as atividades realizadas nos ambientes internos dos edifícios e ampliaram-se as exigências na aplicação dos preceitos de Conforto Ambiental nas edificações. Assim vê-se premente a importância do tema do Conforto Ambiental na Arquitetura em todas suas partes e sem privilégio a nenhuma delas, devendo o arquiteto inseri-lo como premissa na sua atividade profissional. Nesse sentido este livro apresenta para arquitetos e estudantes de graduação em arquitetura e urbanismo aspectos básicos dos três assuntos de conforto ambiental (térmico, acústico e luminotécnica) para aplicação no projeto de arquitetura.