Por: Kelvin Valentim

O suicídio não é exatamente um único procedimento de autoextermínio e sim um período. Um penoso estágio onde se fica cego para as possibilidades de saída, as expetativas de melhoras são anuladas, a sentença para a iminente morte torna-se a porta de emergência mais fácil; e viver parece entristecer a alma como se a gente não merecesse estar ali. É imprescindível, também, realçar que tal conduta, não tem exatamente a mesma aparência, nem pode ser prevista pelos mesmos diagnósticos, suicidar-se está em um estado invisível, intangível e transmorfo.