Arquivo, monumento e memória

Por: DANIEL GENUINO

Diversos trabalhos têm apresentado e discutido o Marco do Jauru, entretanto, a maioria limitando-se a analisá-lo pelos aspectos históricos ou literários. Contudo, ao tomarmos o Marco como objeto de análise, o que pretendemos é abordar os aspectos discursivos que o monumento representa, pois, na cidade de Cáceres, em pleno século XXI, o Marco institui-se como o principal objeto de simbolização da cidade, instalando e fazendo circular sentidos que o agenciam como algo que afirma uma identidade comum ao povo de Cáceres, cidade fronteiriça, que marca e demarca fronteira.