Por: Celso Machado
A partir da frase de um compositor da música popular brasileira, pode se contar uma parte da história da humanidade.
Os caminhos percorridos pelo homem deixaram marcas, e até mitos pelos continentes.
Nesses caminhos se formaram culturas diversas, que pelo ímpeto desbravador do ser humano, acabou por reunir esses povos novamente. Daí nós voltamos à frase do compositor que diz: “O mundo é um moinho”.
Esta história começa na África, passa pelo Brasil e termina na Europa. A saga dos africanos que foram trazidos para o Brasil pelos europeus, e se juntaram também com os índios nativos para formar um povo miscigenado.
Dois protagonistas afro-descendentes é o que se coloca nesta narrativa. Eles tentam sobreviver no ambiente de discriminação em que vivemos. Travam uma luta incessante para manter a sua cultura viva.
Misturando essas etnias, extraímos a cultura pulsante que temos no Brasil. Dois personagens lutam pelos seus ideais e realçam o imaginário popular. Tanto na música, como na guerra, eles atuam com garra e brilhantismo.
Um é compositor, Viola, que traz na veia a herança da música. Vive na marginalidade criando canções e encantando ao seu povo. Ele, e sua turma de boêmios, brincam no carnaval de rua do Rio de Janeiro na década de 1940.
O outro, Jorge, é um jovem vindo do subúrbio de Madureira, bairro boêmio também do Rio de Janeiro, que se alistara para ir para segunda guerra mundial.
E assim o jovem suburbano se encontra com o grupo de boêmios e vive uma aventura emocionante.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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