Às vezes, é necessário abandonar a razão para ser feliz.
Por: Geyse Ribeiro
Quando Roberta se lançou ao abismo, desejava dar fim a sua vida. Por que, afinal, seguir lutando se não havia chances de alcançar a linha de chegada? Aquilo não era um erro; era um favor que faria a ela mesma.
E nem se importaria em ser recebida por um anjo ou um demônio.
Então quando recobrou a consciência, deparando-se com o olhar castanho esverdeado, antes de questionar se era um ser celestial ou o satanás, percebeu que era um humano, tão tolo por salvá-la, quanto ela por tentar o suicídio.
Ele não tinha direito de privá-la da liberdade de morrer.
Mas tudo acontecia apenas para que Roberta entendesse que entre a viver e morrer existe algo em comum: a única e verdadeira salvação é o amor.
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