Por: VALMIR ZANELATO
Eu via claro Clarice
Nesse seu romper de aurora
Doce tenra qual amora
Na picada da estrada
Que depois da madrugada
Deixava pingar seu orvalho
Assim sonhava com ela
Assim eu via Clarice
Nessa minha meninice
Um homem feito criança
Perdido em meio a dança
Num salão grande e pequeno
Assim eu via Clarice
Mesmo dela tão distante
No meu pensar incessante
Lhe imaginando a ter
Ter comigo tudo a ver
Me querendo igual a queria
Para a Clarice eu queria
Tudo o melhor a meu ver
Se assim pudesse ser
E a mim tê-la na aurora
Como aquela tenra amora
Ali da beira da estrada
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