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Ciclo dos 400 Sonetos - vol. III

Por: Cabral Veríssimo

Soneto 901: Zé da sanfona

Espicha o fole da sanfona na fresca silhueta

De um prédio novo e chique a festiva sombra...

Gente desocupada quase perdida a esperança escombro;

Já cansada de tanto bater as portas do emprego (a coisa está preta)!

Então fica ali, a ouvir o Zé espichar o fole da sanfona eufônica...

Que já esteve ferrado, que para vir ao centro da cidade, pedia carona.

E para melhorar o seu nível aprendeu a cantar outros idiomas...

Hoje, muito lhe põe dinheiro e aplausos! E leigos - o riso irônico!

Na sombra do prédio chique o Zé derriça uns bons trocados

Com a sua sanfona. E toda a tarde fica sorrindo à toa!

Minha nossa!... Posso dizer que estou bem empregado!

E assim ele faz todos os dias - que até já se acostumaram a ir

Nesse seu teatro de rua para vê-lo cantando ao palco calçado;

De alma feliz e cheia de canções bem afinadas.

Soneto 902: O grito de anjo

Um grito estridente e esticado arrombou a garganta

E o bucal divino sem dente com seu eco estremecido!...

E mergulhando nos vales dos montes anunciou o perigo...

Que corria os ocupantes do jipe caído da ponte tonta...

O grito tiniu sem demora nos ouvidos de um caminhante forte!

Que ouvindo, veio logo correndo rápido feito um foguete...

E pulando sobre as águas, logo os salvou daquele acaguete,

Da maligna ponte que sempre entrega alguém a morte!

Aquele caminhante forte que sozinho arrancou das águas

Aquele jipe azul com um casal e duas filhas moças;

Nada mais era de que, “Um anjo contra a tal saga! ”.

“Um grito divino e um socorro forte! - Despistaram as mortes! ”.

Eram dois anjos evitando que as mortes fizessem os abortos

Numa família inteira, ante da sua hora: Oh, Deus que sorte!

Ebook (epub)
R$ 45,09

Tema: Ficção, Literatura Nacional, Poesia, Clássicos, Engraçado, Fantasia Palavras-chave: cabralverissimo, literatura, poesia, sonetos

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