Histórias de Superação da Violência Doméstica

Por: Lídia Gomes Ferreira

O livro Superando Um Passado Violento, relata as histórias de superação de quatro imigrantes brasileiras sobreviventes da violência doméstica, levando ao leitor uma visão profunda de fatos reais relatados, sem expor a identidade dos envolvidos. Sendo assim, mesmo que na atualidade, essas sobreviventes continuam a viver as consequências de uma história de dor e humilhação, porém, conquistaram o reconhecimento pessoal do valor da dignidade e do resgate da identidade. Com o objetivo de contribuir para a criação de espaços, que levem os leitores a um conhecimento; não somente dos fatos e das experiências relatadas, mas também da realidade que muitas vezes são camufladas devido aos estigmas que cercam a violência doméstica. As histórias, que são apresentadas de forma simples e de fácil compreensão, buscam abranger o tema violência doméstica englobando diferentes tipos de abuso e como que muitas vezes estão interligadas, assim como a violência no âmbito: físico, sócio-econômico, moral, psicológico e sexual. Superando Um Passado Violento, procura abordar como é possível superar os traumas causados pela a violência, baseando-se em algumas conquistas compartilhadas durante as experiências de superação e da valorização; tanto da importância de acesso assim como, proteção e assistência jurídica, a educação, a profissionalização e oportunidades de emprego e também ao acesso à assistência médica gratuita. Superando Um Passado Violento procura alcançar e de cooperar com as milhares de pessoas que vivem sob a mira da violência doméstica; que a cada hora; infelizmente toma mais uma vítima, aumentando assim de forma triste o número crescente das estatísticas.

Essa obra procura alcançar tanto, as meninas e meninos, que vivem atormentados pelo o medo e a opressão de compartilharem seus segredos de sofrimento pela a violência doméstica; como centenas de milhares de mulheres, que vivem diariamente sobre os olhares dos seus abusadores sem saber como criar coragem para pedir ajuda, além dos profissionais, líderes religiosos, educadores; de forma que possam utilizar essas informações como uma ferramenta de criação de um espaço oportuno para o início de uma conversa sobre o tema.