Por: Reginaldo Belo de Brito

Um homem e uma mulher maduros, Nestor, 62 anos, empresário bem-sucedido, viúvo e marcado pela morte trágica de dois dos três filhos, juntos e a poucas horas de um programado momento de felicidade, que deveria ser muito marcante para a vida de todos os envolvidos; marcado também pela perda da esposa, provocada por um misto de doença e tristeza; encontra Júlia em uma viagem inusitada de Metrô; com quem nunca havia trocado palavra, mas acompanhava os movimentos dela já há alguns meses nos horários de almoço.

Ela era modista, 51 anos, com beleza e corpo acima da média e da idade, vinda de separação traumática do primeiro marido, e da viuvez do segundo, admiradora de arte e possuindo várias réplicas de quadros e estátuas no próprio apartamento, em um ambiente que batizou de “mini Louvre”.

Iniciam um romance em Resort no Ceará, e com o passar dos meses ambos experimentam mudanças importantes nos próprios comportamentos e sentimentos; mas para que a felicidade seja possível, traumas e barreiras de Júlia devem ser resolvidos, e tudo com a participação surpreendente, e a princípio inexplicável, do personagem de nome Abelhudinho.