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ÁRVORE GENEALÓGICA

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Umbanda do Ritual de Almas e Angola

Por: Kátia Regina Luz

Dentro da visão da transdisciplinaridade, a escolha do tema para esta obra deu-se no campo das Tradições Sapienciais, tendo em vista o caminho sagrado percorrido há mais de 30 anos, onde o exercício de atividades terapêuticas, de co-coordenação sacerdotal num templo de religião de matriz afro-brasileira, ou religião dos orixás, como alguns denominam, no sincretismo de Umbanda dedicado ao ritual de “Almas e Angola”.

Esta obra apresentará a organização de uma instituição criada em âmbito nacional, com personalidade jurídica própria, tendo como objetivo principal agregar os templos de Umbanda que praticam exclusivamente o ritual denominado “Almas e Angola”, considerado uma ritualística própria do estado de Santa Catarina, já em processo de expansão em outras unidades federativas.

Dentro da visão holística, a presente obra está imbuída da ecologia social, pois foca a questão da “paz com os outros”, tendo em vista a ausência de lideranças ritualística instaurada após a “passagem”

dos grandes líderes da religião de Umbanda do ritual de Almas e Angola em Santa Catarina. Se a morte deles poderia representar uma ruptura na “pirâmide hierárquica” da organização religiosa, respeitado o necessário período de luto, pretende organizar e retomar a prática do reencontro social dos templos e seus adeptos, guiados pelo foco e princípio da paz.

Se, até agora, a concepção de uma associação organizada era organizada de forma piramidal, a nova concepção proposta substitui a

antiga por uma nova visão, a de organização não hierárquica, na qual todas as diversas lideranças que a integram exercem seus papéis de forma plena e circular, em colegiado. A concepção circular e colegiada, porém, reserva aos “anciãos” a tarefa da deliberação e orientação superior, competindo a eles

Substantivo utilizado de forma carinhosa para denominar a morte, com o intuito de deixar claro que a vida continua em espirito após a morte física a função de diretoria executiva. Uma de suas atribuições será a definir as metas a serem executadas.

Não está na intenção restaurar a hierarquia, mas prestigiar a sabedoria de cada membro-conselheiro. O que se pretende, ao renovar a organização, é estimular o processo de reflexão sobre cada atividade desenvolvida e respectiva responsabilidade ritualística. Se alguma hierarquia se pretende preservar, é a da ancestralidade: os líderes,

justamente pela sabedoria acumulada e provada, não só poderão como deverão unir-se e unificar os vários níveis de iniciação em benefício do todo.

A história que deu origem à nova concepção da associação – entendida como “quebra” da hierarquia piramidal – se seguiu à “passagem” das

sacerdotisas e sacerdotes antigos que ocupavam o topo da pirâmide organizacional pelo sistema da tradição iniciática. Predominava, na concepção que vingou até esse momento, um contexto separativista, fragmentado e individualista, praticado pelos sacerdotes e sacerdotisas. Pior, mais que um paradigma, havia um ambiente ou clima de perseguição e intolerância religiosa, que imprimiu à religião de matriz afro-brasileira uma identidade estigmatizada perante os cidadãos brasileiros. As passagens - mortes, ocorridas em períodos diferentes

e distantes, provocaram uma crise na estrutura organizacional institucionalizada.

A reforço dessa constatação, a orientação da grande maioria dos sacerdotes que dirigem os templos guarda as mesmas características, ou seja, o individualismo, a segmentação, a introversão (foco voltado para “dentro”), uma flagrante separação do todo, além de uma isolamento em relação ao processo piramidal original, disseminando um paradigma ilusório e separatista, focado em técnicas e superstições.

A associação que apresentaremos surgiu como uma organização com abordagem transdisciplinar, com o intuito de quebrar a normose, fomentar o “despertar” de lideranças para o século XXI, criar unidade, estabelecer nova metodologia organizacional dentro do caminho agrado: religar.

A criação da associação também se baseia na Declaração Universal dos Direitos Humanos (Anexo I), que é um dos documentos básicos das Nações Unidas, assinada em 1948, e que em seus artigos têm enumerados os direitos de todo ser humano. Dentre estes direitos, está estabelecido, no art. XVIII, que “todo ser humano tem direito à

liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela

observância, em público ou em particular”, porque vem promover a defesa da liberdade religiosa com o compromisso com a Paz.

Estamos no início do século XXI. Na cúpula mundial que reuniu líderes religiosos e espirituais, foi firmado um compromisso com a Paz

Global. Esta instituição, que também teve seu representante na referida oportunidade, também ratifica este compromisso social, pois todos somos UM.

Selos de reconhecimento

Impresso
R$ 43,98

Tema: Administração, Ciências da Religião, Teologia Palavras-chave: almas, angola, atuaa, e, florianópolis, ritual, umbanda

Características

Número de páginas: 209
Edição: 1(2019)
Formato: A5 148x210
ISBN: 9788554359072
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Couche 90g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




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