Por: Fabio Renato Villela

Alguns Homens, por dádiva dos deuses, souberam o que é o amor. Outros Homens, receberam mais: viveram o amor. E foi por viver o amor a Lilian que escrevi os poemas que recheiam esse livro.

Minha loura Musa, moça do Rio, só tu sabes o quanto há de carinho e verdade em cada verso que fiz, ou melhor, que você fez, pois eu só os escrevi. Só tu sabes, da paixão que vivemos, de alguns desencontros que tivemos e, principalmente do amor que temos. São tuas, moça, essas poesias ....

Escrevi esse livro quase que por acaso. Como fui um dos privilegiados que tiveram a dádiva do Amor total, sempre escrevi à minha amada aquilo que percorria minha alma, sem no entanto imaginar que algum dia eu os juntaria em um só volume. Na verdade, tal proposta causava-me até certa repugnância, pois como seria possível guardar algo tão precioso em tão frágil espaço.

E foi, num dos bares da vida, que uma habitante do Parnaso, amiga e irmã de longa data, sugeriu-me contar ao Mundo o encanto que existe em amar Lilian. Ponderou a necessidade de contrapor às mazelas do cotidiano esse resgate da sublimação. E assim foi. Livro parido, publiquei-o no "Clube de Autores" e alguns dias depois tive a honra de ser convidado a apresentá-lo em um Seletiva da Editora Francesa L'Harmatann, pela Pontes Culturais. Descrente de sucesso, pois o que só almejei ao compor os poemas foi acariciar a mulher de minha vida, tive a grata satisfação de lhe ver entre os pré selecionados. Foi uma bruta alegria e um doce afago, devo confessar, na minha vaidade de escritor. Porém, maior é o contentamento por saber que Lilian desfilará em Paris o mesmo encanto que me fez perdidamente apaixonado.

Dedicado a todas as Lilians, mesmo que tenham outros nomes...