Uma análise do Filme: Batman-O Cavaleiros das Trevas

Por: Marcos Oliveira

Quando assisti pela primeira vez o filme: Batman – O Cavaleiro das Trevas, achei que fosse mais uma daquelas adaptações de mocinho e bandido, estórias essas totalmente previsíveis e de fato por vezes simplistas demais. No entanto me surpreendi com os personagens do enredo, diferentemente dos anteriores, exceto o Begins, esse filme tinha personalidades muito bem elaboradas e de certa forma complexas que se destacam por suas escolhas em situações de muita pressão, no filme o promotor vira acusado e o acusado promotor, em algumas partes do Longa, o Batman chega de fato a ser ofuscado pelo carisma do Coringa, Curinga, Joker ou piadista como preferir, peça importante da trama, o auto denominado Agente do Caos. Dois personagens especiais serão convidados a participar da abordagem deste livro. São eles: Nietzsche e Jesus. Minha escolha partiu justamente do antagonismo dos dois personagens da vida real. Sendo, portanto tão diferentes trarão maior riqueza aos diálogos do filme analisados a luz de tal discernimento. A analise é puramente filosófica, mas não abstrata demais ao ponto de perdermos a objetividade em interligarmos os eventos da estória a nossa própria vida.