"Ninguém fala com ela, essa sapatão macumbeira nojenta", "uma pena que a Inquisição deixou escapar essa daí", "a culpa é sua, se deixou enganar, se deixou estuprar, uma cadela mal-agradecida"Entre os 12 e 14 anos de idade, foram essas as frases mais ouvidas. Isolada, borderline, deprimida, do início ao fim a adolescência de Helena foi um verdadeiro inferno emocional, durante a qual viveu encurralada entre o bullying e a tortura psicológica, flertando com o suicídio. Começou a escrever para abandonar o hábito de se cortar para aliviar as dores, suas poesia e música a salvaram de si mesma. Em suas mãos, tem todas as dores de uma pessoa já tão cedo amargurada que alimentou por muito tempo o ódio-próprio. Ela sobreviveu para hoje homenagear a menina soturna que um dia foi. Esta obra é um tributo, e um brinde à toda superação.
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