"Pintar as cores do branco para esboçar a música do silêncio. Gestos mínimos, concisos, de um artista japonês: traços rápidos do pincel no espaço da tela para iludir a ideia de tempo, para alucinar a consciência da forma. Prática do azul é um tratado lógico do delírio, uma construção rigorosa do impreciso que nos fascina e seduz com a sua nervosa beleza. O poeta ordena uma realidade recriada, ou paisagem onírica, tirando os objetos de suas funções ordinárias para redesenhá-los, realinhá-los como entes do imaginário, mas sem abdicar do acurado jogo de linguagem e da pesquisa semântica". Com estas palavras, o poeta e crítico literário Claudio Daniel inicia a apresentação de Prática do azul, a sexta coletânea poética de Jorge Lucio de Campos, publicada originalmente em 2009 e agora relançada pela Clube de Autores.
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