Por: Maria Cristina Escolano da Silva
“Revelações do Bom Pensamento” é uma pequena história que se desenvolve em uma estreita faixa de tempo. Apenas um minuto. Tempo suficiente para que nossa personagem, vítima da injustiça humana, sofra profundamente as dores da decepção que a conduzem a um deserto onde, refugiada da civilização moderna, o germe latente da vontade de viver — característico de todo ser humano —, se revela na forma de um homem azul, ou simplesmente como um bom pensamento.
Este nada mais é do que um aguçado mecanismo de defesa, que proporciona toda força necessária para sua resistência ao progressivo processo de destruição que nela se instala. Como consequência, a humanização do bom pensamento na forma de um homem azul impede que nossa heroína se perca definitivamente entre os espinhos da depressão.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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