Por: ADEILSON NOGUEIRA

Para vestir o esqueleto dos fatos com carne e sangue, a fim de tornar a história o que realmente é, um registro de seres humanos que não apenas fizeram as coisas, mas também tiveram pensamentos e sentimentos como os nossos, é necessário poder suprir as necessidades pessoais, detalhes que tornam as figuras da história reais, vivas.

As crianças podem adquirir seus próprios conhecimentos, pois sua experiência as ajuda a interpretar. Seus interesses estão no presente, e o passado as atrai na medida em que podem ver nele suas próprias atividades, pensamentos e sentimentos. O grande objetivo do professor, portanto, deve ser ajudar os alunos a traduzir os fatos da história em termos de suas próprias experiências; a menos que isso seja feito, eles realmente não estarão aprendendo nada.

É preciso lembrar que não é uma mera repetição que buscamos, mas uma revisão dos fatos, uma nova visão que provará o poder dos alunos de usar o conhecimento adquirido. Tal revisão visa ver novas relações, conectar novos conhecimentos e antigos, dar frescor e vivacidade a conhecimentos que podem estar um pouco desbotados, lançar uma série de fatos discretos na visão de um pássaro.

Ao se preparar para uma aula de história, o professor deve analisar os incidentes do período a ser estudado, deve ver como certas causas levaram a certos resultados e deve ter certeza dos fatos suficientes para ter pouco recurso ao texto do livro enquanto ensina. Não parece bom jogo esperar que uma classe responda a perguntas que o professor não pode responder sem consultar o texto. Por outro lado, é revigorante ver o interesse despertado em uma classe por um professor que pensa o suficiente na matéria para poder ensiná-la sem referência constante ao livro-texto. Portanto, que o método oral seja aqui novamente a principal dependência do professor.

Existem muitos métodos usados no ensino da história. Uma breve descrição dos principais é fornecida apenas para referência, uma vez que suas melhores características são incorporadas em uma combinação de métodos, que é fortemente recomendada aos professores.