rapsódia de Mário de Andrade
Por: GERALDO CHACON
Inicialmente, Mário não encontrava termo que pudesse empregar para designar o gênero de seu livro durante algum tempo. “Romance” estava fora de cogitação, porque o termo revelava uma carga de expectativa com relação à estruturação da narrativa e Mário de Andrade queria, como todo modernista, romper com a tradição, como realmente rompia.
Como então designar sua obra? Optou por “história”, mas desistiu tentando “romance folclórico”. Só depois da primeira edição, o escritor encontrou a opção “rapsódia”, que quadra perfeitamente à obra. O termo sugere a postura do narrador que se coloca como poeta cantor, que recolhe e reconta contos e lendas de sua cultura mestiça.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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