PRÓLOGO.
Os Contos e Cantos aqui relatados e declamados mostram o que vivenciei quando fui, no Estado da Paraíba, a primeira engenheira de campo e de projeto em Saneamento em meados do Século XX. Atualmente, há centenas de engenheiras de várias especialidades no Brasil que são atuantes e se firmam no mercado competitivo, outrora só masculino! Nos Contos que seguem uso o pseudônimo de Belle que é o mesmo usado no livro “Na África do Sul do Apartheid”.
Cursar Engenharia na mais famosa Escola de Engenharia da Paraíba – Escola Politécnica ou POLI- localizada na cidade de Campina Grande não era para qualquer um! A única colega, Solange Catão, era reservada, mas se tornou uma grande amiga! O pai de Belle, um Pernambucano formado em Direito pela Faculdade de Recife, a incentivou a seguir a carreira que gostasse. Sebastião Netto fora Juiz de várias comarcas no interior da Paraíba e optou por ficar residindo e trabalhando como Juiz de Direito de Campina Grande cidade a qual chegara em 1940. Sua companheira, Otília Feitosa, era de família oriunda do Crato, Ceará. Foi com orgulho que ela viu sua primogênita concluir o Curso de sua eleição. Período de muito estudo e trabalho porque cursava Engenharia pela manhã e à tarde lecionava matemática no Colégio Estadual de Campina Grande e isso a partir dos 18 anos de idade! A colação de grau se deu no dia 08 de dezembro de 1967. Iniciava – se assim uma carreira de muitas aventuras e desventuras na Área Tecnológica! Esse livro pode ser inspirador a outros que, como Belle, tiveram um bom Ensino Público e batalharam muito para conseguir atingir o seu objetivo profissional no Século XX.
Bernardete Cavalcanti.
João Pessoa, setembro de 2019.
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