Por: VALMIR ZANELLATO E AZEREDO ALVES OURIQUE
SERENAR DAS TARDES
Leva-se tanto tempo para se ser jovem
Para despertar de vez as emoções
Aceitar correr fácil uma lagrima no rosto
Proferir mais fácil a alguém eu te amo
Ter iniciativa e a confiança de agradecer
Abraçar a um alguém não só por abraçar
Sentir saudades dos tempos de casa
Sentir carência da família e dos amigos
Tirar um pouco de tempo para relembrar
A professora a rua o tempo de escola
Do corre corre na rua em frente à casa
Das novenas ou quermesses na igrejinha
Dos quilômetros caminhados para chegar
Dos ônibus quando se viajava em pé
Da poltrona cedida aos mais velhos
Essas e outras tantas coisas levam tempo
Assim como o tempo para se abrir a alma
E mais ainda como se leva tanto tempo
Para se despertar e se poder ser jovem
No serenar das tardes
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