Por: Edivaldo Simão de Freitas
“Eu não sou eu, nem sou o outro. Sou qualquer coisa de intermédio; pilar da ponte de tédio, que vai de mim para o outro”.
Os versos acima são de Mário de Sá Carneiro, poeta português do século XIX e constituem contundente epígrafe para um comentário sobre EU-OUTRO, esta obra de (anti)poemas do negro poeta, linguista e filósofo Edivaldo Si-mão de Freitas. Esses versos profundos, poéticos e filosóficos de Mário de Sá Carneiro tematizam muito bem esta relação entre o EU e o OUTRO e servem de mote para o que irei trazer nas linhas seguintes para que a leitora e o leitor se apaixone pela (anti)poesia presente em EU-OUTRO.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
Deixe seu comentário: