Por: ADEILSON NOGUEIRA
“Eles não envelhecerão, como nós, que ficaremos envelhecidos;
A Idade não os cansará, nem os anos os condenarão...
Ao pôr do sol e pela manhã nos lembraremos deles.”
- Lawrence Binyon.
“Adiar até amanhã não é sábio;
O sol de amanhã para ti pode nunca se levantar.”
William Congreve (1729)
Sócrates, após sua condenação à morte, disse aos juízes que votaram por sua absolvição que não considerava a morte como um mal. A morte devia ser uma das duas coisas: ou a aniquilação completa, caso em que seria como um sono sem sonhos; ou, então, seria uma mudança e migração da alma, nesse caso ele iria a outro mundo ao encontro dos juízes do homem...
Nomeadamente, as pessoas temiam aqueles que estavam dispostos a "penhorar sua alma", a assumir os pecados dos mortos e adicioná-los à sua própria coleção de pecados. Tal ato, embora respeitado, era considerado trabalho de magia negra, bruxaria, forças sobrenaturais ou mesmo o próprio diabo; olhar nos olhos de um devorador de pecados, mesmo por um mero segundo, era visto como um sinal de má sorte.
Além disso, a vida dos devoradores de pecados não era apenas solitária, mas também bastante perigosa. Como a Igreja Católica detinha o monopólio da absolvição dos pecados e os membros do clero eram as únicas pessoas autorizadas a realizar rituais de absolvição, o ato de comer pecado era proibido e punível com a morte.
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