Por: J.C. Troyman

Fiapos de névoa coroavam o alto dos morrotes que cercavam a propriedade.

O frio da manhã fazia com que os camaradas saíssem da sombra e procurassem se aquecer ao calor do sol.

Tinha chovido durante a noite o que tinha provocado toda a neblina que agora se dissipava.

Era meio de safra e o trabalho dos homens, tão logo o sol começasse a se mostrar em sua plenitude, seria proceder à limpeza dos canteiros de plantação de milho, soja e cana de açúcar que eram parte da subsistência da fazenda, cuja finalidade era a agricultura, mas também a pecuária de leite e a elaboração de laticínios e derivados.

A fazenda Penha Longa, por uma questão de princípio da família dos proprietários, não se dedicava à criação de gado de corte e sim de gado leiteiro Jersey, Holandês preto e branco e vermelho e branco.

Havia, é claro, uma pequena quantidade de gado nelore de corte apenas para consumo do pessoal, patrões e empregados.