Por: João Fernandes da Silva Júnior

De uma maneira geral as pessoas sempre buscam aquilo que pensam fazer falta a elas, ou que acreditam fazer falta para completar a plena felicidade neste mundo.

Traçamos metas a serem atingidas, objetivos que deveremos concretizar, idealizamos para nossa vida um mundo de felicidade e de paz. Mas, ao nosso redor, a realidade é tão diferente e chocante. Parece que dentro de nós existe um mundo e fora de nós, à nossa volta vivemos em outro lugar diferente...

Apesar de todos os problemas que acontecem, nós avançamos, superamos, enfrentamos e, na maioria das vezes, solucionamos de maneira satisfatória os percalços que surgem pelo caminho.

Vivemos em uma sociedade que ainda é regida pelo imediatismo em tudo. Nada pode ficar para amanhã, deverá acontecer hoje, e pronto. Se não for assim não serve...

Nosso ritmo de evolução consciencial ainda é lento, e nossos projetos de vida, são voltados quase que exclusivamente para o bem-estar material, para a satisfação física, etc.

Hoje, dispomos de meios tecnológicos antes nem sonhados: podemos viajar pelo mundo através da internet; trocar mensagens com nossos amigos localizados em outros continentes; ler obras raras em bibliotecas virtuais, etc; mas, ainda estamos presos ao contexto de materialidade de nossos desejos.

O nosso avanço intelectual está em alta, mas observamos que os recursos morais humanos não estão ainda sendo colocados em seu patamar ideal. Nesse ponto pouco nós estamos diferenciados dos animais inferiores: instintivamente traçamos um alvo e “saltamos no ar” para atingi-lo...

Vencer na vida, sim, mas de forma digna.

Ser digno não é uma virtude futura que esperaremos adquirir enquanto cruzamos nossos braços, é uma obrigação que já deveríamos estar cumprindo, somos seres conscientes de nossas funções e obrigações no mundo.

Ser reconhecido, sim, mas pelas boas obras que realizamos.

Não é porque vivemos inseridos em uma sociedade imediatista, que deveremos nos comportar também de modo imediatista, aderindo ao esquema da manada que segue o líder.

Jesus está há milênios aguardando que iniciemos nossa caminhada espiritual dentro dos padrões de vida que Ele ensinou e exemplificou.

Deus há milhões ou bilhões de anos está nos aguardando para integrarmos a equipe que trabalha diretamente com Ele, mas, nós ainda não nos capacitamos para isso. E nós, fazemos algo e, queremos o resultado para “ontem”.

Nada pode ficar para depois, tudo deve ser rápido, muito rápido, veloz...

Mas, nos esforçamos para que a nossa evolução intelecto-moral seja rápida?

O que estamos realizando hoje, que daqui a algum tempo resultará em algo positivo para o nosso próximo?

Estaremos deixando para amanhã, tudo aquilo que deveríamos realizar hoje?

Estaremos hoje caminhando dentro do ritmo que nos comprometemos, quando ainda estávamos na Espiritualidade?

Nós estamos avançando tão rapidamente quanto deveríamos, com relação à aquisição de valores morais?

Será que ainda nos comportamos tão egoisticamente quanto em nossas vidas passadas?

Um dia teremos de prestar contas para a nossa própria consciência, de tudo o que deixamos de realizar por preguiça...

Estamos aqui neste mundo para aprender, trabalhar e amar. Estaremos nos esforçando para aprender? Estamos trabalhando o necessário? Amamos o tanto que deveríamos?

A melhora das condições de vida na Terra, só será iniciada quando os componentes da Humanidade terrena se melhorarem.

Não há mais tempo a ser perdido, iniciemos agora o que devemos realizar, antes de ser tarde demais!

O estudo doutrinário será sempre um grande auxiliar para a nossa evolução. Ele aponta um caminho coerente para a vida humana.

Estamos vivendo atualmente uma fase de acelerados progressos em todos os setores do conhecimento, e sabemos que dentro do contexto evolutivo existe a necessidade de inúmeros mecanismos auxiliares que visam ampliar o nosso potencial de entendimento sobre os fatos do cotidiano.

Cada acontecimento serve como um agente proporcionador de melhor compreensão acerca dos meandros espirituais, das forças que atuam incessantemente sobre nós. Conforme “O Livro dos Espíritos” elucida na questão de número 159 recebemos diuturnamente o necessário direcionamento de nossos Mentores Espirituais, e temos a opção de escolha, ou seja, a responsabilidade é nossa, exclusivamente, porque só aceitamos realizar aquilo que desejamos mesmo fazer. É certo que existem muitos caminhos e meios para se fazer algo, mas nós decidimos qual iremos utilizar.

A opção que fizemos pelo aspecto científico da Doutrina Espírita é em razão de apreciarmos a vertente científica que está acoplada aos ensinamentos doados pelos Espíritos Superiores, e por isso abordamos assuntos relativos à esse tema.

A água possui diversas propriedades físico-químicas, mas a propriedade que irá nos interessar na execução dos experimentos aqui demonstrados é a de captar influências do ambiente e também das pessoas.

É uma prática comum o uso de água magnetizada nos centros espíritas, embora muitas pessoas argumentem que nenhum elemento tenha sido adicionado àquela água, o que acontece, na verdade, é que ela sofre um processo de dinamização através do qual ela recebe um determinado teor magnético.

A água magnetizada para ser distribuída para o público após uma reunião de estudos doutrinários recebe um teor energético de ação geral.

A água magnetizada em garrafas individuais recebe um teor específico para cada pessoa.

Existem pelo menos três métodos de pesquisa que podem ser utilizados para que seja comprovado que na verdade “algo mais” foi adicionado à água, e aqui nós iremos apresentar esses métodos e aplicá-los em experiências simples que você poderá realizar em sua casa.

Esperamos com esse novo livro sanar algumas dúvidas de nossos leitores, e estimulá-los à prática da pesquisa espírita.