Por: ADEILSON NOGUEIRA
Na obra de Eurípides, Admetus segura sua amada em seus braços, implorando que ela não o deixe: “Se você morrer”, exclama ele, “não posso mais viver; minha vida, minha morte, estão em tuas mãos; teu amor é o que eu adoro... Não apenas um ano, mas toda a minha vida vou lamentar por ti... Em minha cama, tua figura será deitada de corpo inteiro, por astutos artistas modelada; sobre ela me lançarei e, cruzando meus braços sobre ti, invocarei o teu nome e penso que terei minha querida esposa em meus braços... Leve-me, leve-me, eu imploro, contigo para debaixo da terra!”.
Uma das teses mais importantes sobre o amor romântico e beleza pessoal é que o amor, longe de ser apenas um episódio passageiro na vida humana, é uma das agências mais poderosas que trabalham para o aperfeiçoamento da raça humana.
Durante o reinado da seleção natural, antes do nascimento do amor, os aleijados, os loucos, os incuravelmente enfermos, foram cruelmente negligenciados e deixados para morrer.
O cristianismo se levantou contra essa crueldade, construindo hospitais e salvando os enfermos, que assim poderiam sobreviver, casar e transmitir seu legado às gerações futuras.
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